Se você já definiu o melhor imóvel e a melhor forma de contrato para a sede administrativa ou ponto comercial da sua empresa, está na hora de começar a pensar na decoração.
Já reparou como grandes ambientes corporativos geralmente são elaborados com ícones do design? Pode parecer um paradoxo, mas nada melhor que os móveis clássicos dos anos 30 para fazer com que um espaço pareça contemporâneo hoje e possa ser considerado “atemporal” ainda por muito tempo.
A poltrona Barcelona, por exemplo, que faz parte dos cenários do nosso cotidiano, foi criada em 1929 pelo arquiteto norte-americano Mies Van Der Rohe para o pavilhão alemão da Exposição Universal de Barcelona, na Espanha. Duas peças foram colocadas no espaço para que o rei e a rainha espanhóis se sentassem nelas como se estivessem em seus tronos. Mas, nesta mesma década, você pode ter sentado em uma igual em qualquer repartição pública aqui mesmo no Brasil.
E não paramos por aí, outros clássicos como as cadeiras Bertoia e Wassily, a Chaise Le Corbusier, as poltronas Egg e Tulipa, resistem, poderosos, como ícones de contemporaneidade, capazes de contribuir positivamente com o status e com a imagem de marca de qualquer empresa. Se você tiver alguma dúvida, contemple em uma mesa de centro Noguchi.
Mas, que “bruxaria” é essa? Você pode se perguntar, e com razão. A resposta é que no referido período os designers encontraram o equilíbrio perfeito entre forma e função: nada sobrando, nada faltando. As peças, por si, funcionam como objetos de decoração, ou como obras de arte e, mesmo assim, priorizam a ergonomia – sim, são muito confortáveis, cada linha calculada para adaptar-se ao corpo humano.
E a melhor notícia é que estes móveis – que já foram muito caros – passaram a ser acessíveis desde que seus projetos caíram em domínio público nos anos 80. Então, aproveite. Na dúvida, seu arquiteto poderá ajudá-lo também na parte móvel do seu imóvel, com o perdão do trocadilho, para que você usufrua de um ótimo negócio em todos os sentidos.
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