Desde que o homem saiu das cavernas até hoje vem construindo diferentes paisagens pelo mundo. Já na antiguidade utilizava-se de seus melhores recursos para empreender e impressionar com grandes monumentos como as Pirâmides do Egito ou o Coliseu em Roma. A arquitetura e a construção civil refletem o tempo e o espaço em que estão inseridas, pense no Castelo de Versailles ou no Kremlin ou no Taj Mahal.
A internet e o rápido desenvolvimento dos processos tecnológicos cada vez mais serão percebidos na construção de nossas cidades. Características como a regionalidade arquitetônica tendem a desaparecer, uma consequência óbvia do mundo globalizado. As pessoas passam a ter a mesma referência e desejar coisas muito semelhantes. O lado bom disso são as melhorias no desenvolvimento dos materiais, das técnicas, dos processos, sistemas e aplicativos, enfim em tudo que a tecnologia abre de portas. Um bom exemplo é a utilização de drones para registro fotográfico, vigilância e mesmo para ajudar a mapear o terreno antes de iniciar a produção das plantas.
Outra tendência muito forte é a sustentabilidade, e ela começa a influenciar cada vez mais. Tanto na utilização de materiais reciclados e sustentáveis, quanto na questão de reaproveitar água da chuva e se utilizar os jardins para hortas e árvores frutíferas. Outra necessidade que promete alterar o cenário é a questão da energia, a utilização de placas solares e nos lugares mais afastados os aerogeradores em formato de cata-vento para captação da energia eólica.
Dentro de casas duas novidades já começam a despontar e mudar o ambiente, são as impressoras 3D que permitem que você projete e imprima diversos tipos de objetos, de materiais a casas inteiras, a impressão 3D já começa a aparecer em projetos de construção civil. Ainda não se sabe o quanto essa tecnologia vai impactar o setor, mas vale a pena acompanhar o avanço para entender como isso vai acontecer. Se a tendência se consolidar, a engenharia e toda a construção como é feita hoje pode mudar, reduzindo erros e atrasos.
As perspectivas são muitas e as mudanças já começaram a aparecer em empreendimentos espalhados pelo mundo, como o Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, uma obra de engenharia e arquitetura que faz você sentir num filme de ficção de científica. E se a onda continuar daqui bem poucos anos é possível que nossas cidades tenham cara de cenário de filme.
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