Se gravar vídeos ainda é um bicho de sete cabeças para você, preste atenção neste texto, mate o monstro e aproveite esta ferramenta que é uma das mais poderosas na atualidade.
Vamos pensar na Hidra, representada com várias cabeças na mitologia. Agora vamos projetar em cada cabeça da hidra um “mito” que você usa para explicar porque você não gosta, ou não quer gravar vídeos, mesmo sabendo que existe uma chance de eles te ajudarem profissionalmente.
1. Sou feio ou não fotografo bem;
2. Minha voz fica horrível na gravação;
3. Tenho vergonha ou não gosto de me expor;
4. Posso me perder no assunto;
5. Não tenho equipamento;
6. Não sei editar;
7. Não tenho um cenário adequado.
Ótimo! Identificadas e nomeadas as cabeças do monstro, vamos tentar derrubá-las, uma a uma:
1. Sou feio ou não fotografo bem:
Você sabe que beleza depende muito do ponto de vista. É muito provável que você não seja feio, apenas se ache feio. De qualquer forma, o objetivo de um vídeo profissional é transmitir conhecimentos, compartilhar com o mundo o que você sabe, o que você tem de melhor e que poderá ajudar outras pessoas, criar relacionamento com o público e, provavelmente, conquistar clientes. Para isso, beleza não é fundamental.
2. Minha voz fica horrível na gravação:
Puxa, sinto informar, mas esta sua voz que você ouve na gravação é a mesma que todas as pessoas ouvem, sempre, independentemente de ser gravada ou não. A versão da sua voz que você está acostumado que é diferente, por passar por dentro do seu corpo até seus ouvidos, então, só você a escuta assim.
3. Tenho vergonha ou não gosto de me expor:
Bem, é um direito seu, mas, avalie se essa “vergonha” não é uma máscara para o seu orgulho. Será que você se acha bom demais para gravar um vídeo? Será que você teme que as pessoas vão pensar que você está desesperado para vender seu trabalho?
Se for isso, o que na maioria das vezes é, pense que ao gravar e publicar um vídeo você está compartilhando sua sabedoria com o mundo. Assim você passará de orgulhoso para humanitário e vai se sentir bem melhor. Se o problema for timidez mesmo, com a prática ela pode ser controlada, mas precisa começar.
4. Posso me perder no assunto:
Sim, pode. Mas o bom de ser um vídeo é que você pode parar, apagar e começar do zero. Para evitar que isso aconteça, você pode usar uma apresentação bem ilustrada de Power Point que contextualizará seu assunto e ainda o ajudará a focar nele. Outro ótimo truque é pedir para alguém segurar a câmera para você e conversar com essa pessoa. Fale sempre na primeira pessoa do singular nesse tipo de vídeo. Se não tiver ajuda, tente imprimir ou desenhar um rosto para deixar perto da câmera e fale com seu amigo imaginário, ele nunca vai te decepcionar.
5. Não tenho equipamento:
Sobre equipamento, qualquer um serve. Os vídeos de celular ficam ótimos. Você também pode gravar no seu computador, como se estivesse conversando com alguém no Skype. Fica “realista” e é o que as pessoas buscam nas mídias sociais: gente como a gente.
6. Não sei editar:
Para não ter que editar, faça vídeos curtos com assuntos bem definidos. Se precisar editar, já existem aplicativos de celular que cortam, emendam, experiente. Mas não seja perfeccionista, grandes comunicadores também erram na fala, corrigem-se e não apagam estas partes do vídeo.
7. Não tenho um cenário adequado:
Se você tem uma mesa de escritório, ou um espaço na sua sala com um quadro atrás, ou uma planta, já tem o cenário adequado. Se não tiver, pode gravar na rua em um lugar não muito barulhento, em um banco de praça… O cenário não precisa estar relacionado com o assunto. Claro que convém evitar mostrar bagunça ou objetos chamativos demais para não desviar a atenção do seu ouvinte.
Se depois de tudo isso você ainda tiver dificuldades, será necessário buscar ajuda de um coaching, pelo menos nos seus primeiros vídeos. Mas não sabote sua carreira por não utilizar esta ferramenta tão poderosa e acessível.
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